Não faço acordos. Não celebro compromissos. Não tenho preferências políticas. Digo o que penso. Calo o que quero.
Não me furto a dizer o que penso nem a quem gosto ...
Quem puder ... que me julgue ...
Quando eu nasci, ficou tudo como estava, Nem homens cortaram veias, nem o Sol escureceu, nem houve Estrelas a mais... Somente, esquecida das dores, a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci, não houve nada de novo senão eu.
As nuvens não se espantaram, não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme, bastava toda a ternura que olhava nos olhos de minha Mãe...
"Há 30 anos que desfilam as mesmas caras, se ouvem as mesmas vozes, se lêem as mesmas frases com monótona aridez. O País é domado por um grupo sem prestígio mas com poder". Baptista-Bastos, "Diário de Notícias", 29-04-2009
Acabo de ler um artigo assinado por Carlos Rodrigues Lima que me deixou em estado de verdadeira perplexidade.
Já ouvira falar em mecanismos de cooperação internacional em matéria penal, mas neste tipo específico, confesso a minha estupefacção...
Entendera que o Estado Português não pretendia ver interferências inglesas na investigação do Freeport e certamente por isso não accionaria mecanismos resultantes de tratados internacionais vigentes em matéria de cooperação internacional para trazer ao nosso processo elementos constantes do processo inglês. Esta foi a ideia que ficou ao cidadão comum a partir de algumas declarações públicas feitas a respeito.
Por certo a pedirem-se tais elementos do processo inglês, viria tudo o que fosse pedido.
Parece que agora se alterou a situação: já se aceitam elementos ingleses, mas vamos lá buscá-los...
Então porquê ?
Se calhar faz sentido, assim só trazem os elementos que pertinentemente interessam .
Será isto ?!...
Talvez seja preferível não tecer mais quaisquer considerações. Até porque há coisas que se não são bem o que parecem, deviam parecer outra coisa, pelo menos.
Em quanto importará aos Portugueses economicamente estas viagens e estadias para freeport ver ?...