sábado, 20 de junho de 2009

MARIA VERSO DE AMOR

DEDICADO A TI, MINHA AMIGA MARIA : BOAS FÉRIAS ...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Mulher e ainda mais ...


Uma forma diferente de debater a dupla minioria que a mulher imigrante vive nos nossos dias
A edição portuguesa do Festival – Migrant Days Lisboa ’09 - começou dia 17 e vai até 20 de Junho em três pólos distintos: Cinema São Jorge; Teatro Ibérico e Fábrica Braço de Prata.
Integrado no projecto está o Migrant Women que arranca precisamente com a projecção do filme documentário Migrant Women, uma produção nacional, da Bollywood Pictures, que estreou em Itália e onde se revelam os testemunhos de cinco mulheres migrantes em Portugal, incluindo a Procuradora Distrital de Lisboa, Francisca Van Dunem; Haula Haider, médica muçulmana, casada com o Iman da Mesquita Central de Lisboa; a artista plástica canadiana, Renné Gougnon; uma reclusa no Estabelecimento Prisional de Tires, actualmente em liberdade condicional; e Vigdis Augusta Dale, uma fadista norueguesa.

Os eventos culturais e artísticos associados ao festival realizam-se até 20 de Junho na Fábrica Braço de Prata e também no Teatro Ibérico.

Os ideais da democracia e da liberdade chocam com o facto brutal da sugestibilidade humana. Um quinto de todos os eleitores pode ser hipnotizado quase num abrir e fechar de olhos, um sétimo pode ser aliviado das suas dores mediante injecções de água, um quarto responderá de modo pronto e entusiástico à hipnopédia. A todas estas minorias demasiado dispostas a cooperar, devemos adicionar as maiorias de reacções menos rápidas, cuja sugestibilidade mais moderada pode ser explorada por não importa que manipulador ciente do seu ofício, pronto a consagrar a isso o tempo e os esforços necessários.

É a liberdade individual compatível com um alto grau de sugestibilidade individual? Podem as instituições democráticas sobreviver à subversão exercida do interior por especialistas hábeis na ciência e na arte de explorar a sugestibilidade dos indivíduos e da multidão? Até que ponto pode ser neutralizada pela educação, para bem do próprio indivíduo ou para bem de uma sociedade democrática, a tendência inata a ser demasiado sugestionável? Até que ponto pode ser controlada pela lei a exploração da sugestibilidade extrema, por parte de homens de negócios e de eclesiásticos, por políticos no e fora do poder?

Aldous Huxley, in 'Regresso ao Admirável Mundo Novo'

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A amendoeira

PARA O MEU AMOR ETERNO



Nunca mais me esqueci!… Eu era criança
E em meu velho quintal, ao sol-nascente,
Plantei, com a minha mão ingênua e mansa,
Uma linda amendoeira adolescente.

Era a mais rútila e íntima esperança…
Cresceu… cresceu… e aos poucos, suavemente,
Pendeu os ramos sobre um muro em frente
E foi frutificar na vizinhança…

Daí por diante, pela vida inteira,
Todas as grandes árvores que em minhas
Terras, num sonho esplêndido semeio,

Como aquela magnífica amendoeira,
Florescem nas chácaras vizinhas
E vão dar frutos no pomar alheio…

Raul de Leoni