INCIDENTES DE UMA MULHER SOZINHA SEXUALMENTE APROVEITÁVEL
A vida de uma mulher só, só, não no sentido literal, mas no sentido de “mulher não regularmente acompanhada por um espécimen de classe masculina”, tem o seu quê de fantástico, de mágico e de louco !
Um fascínio : a liberdade de se determinar absolutamente em razão da própria vontade.
Há coisas tristes pelas quais uma mulher sem companheiro nunca passa :
Nunca ninguém lhe pergunta : - desculpa, querida, porque é que hoje vamos comer uma folha de alface e couve flor para o jantar quando ainda não são 19:00h e ainda ontem mesmo jantamos pizzas e lasanhas à meia noite, depois de uma sessão tentada de “ strep tease” numa imitação desfavorável a Salma Hayek posto que as echarpes não geram veneno e enrolam-se como as serpentes… e ao menos aí… menos mal ?!...
Ninguém lhe pergunta : - Bebé, tu dizes que vás tomar um banho de mar nua, mesmo que não te acompanhe e bem sabendo que são 4 horas da madrugada e eu ia por certo molhado e constipado comparecer de manhã ao serviço, ainda que muito confortado pelo embalo das ondas do mar ?!… Nem aquela : - Querida , tu não fizeste almoço para a minha mãezinha e a pobrezinha ficou junto à lareira e televisão sozinha, enquanto ensaiavas mais um número para melhor balançar o pescoço e os peitorais em nova coreografia de dança do ventre para me mostrares no sábado à noite.
E aquela : - Oh meu amor, tens que entender se derramas um pote de essência de jasmim no banho e a fragrância invade a casa toda e simultâneamente escutas em alto som “je t’aime, moi non plus”, a mãezinha preocupa-se... É que tenho que estar integro no emprego … Enfim… os exemplos multiplicam-se
Os homens a uma esposa pedem a partilha de uma mesma rotina e organização familiar e vá lá, de quando em vez a agenda lhes permite , uma ligeira loucura.
Viver só é estar livre dessas contingências,
ter amigos em regra de sexo masculino, porque as mulheres mantém distância profiláctica de uma mulher só sexualmente apetecível ,
ouvir-lhes desabafos mas não ir às suas reuniões de amigos e família para que a companheira não se sinta insegura,
é não comentar demasiado o facebook dos amigos pela mesma razão
ou ver-se pejada de comentários tipo gato mijão marcando território seu,
dando sinal à navegação que aquele homem já pertence ao rol dos “fisgados”.
É ver, notar obrigatoriamente um homem que até nem se notara,tal tanta a teimosia da mulher em se mostrar na posição de ataque e face a isso das duas uma :
a) Ou brincar, com ele, e com ela, com os dois. Isso estimulará a relação deles. Ele cresce em auto estima ao constatar o ciúme da mulher, ela cresce em atenções para “vencer a intrusa” que o “pretende”. Ambos ganham e ela, a mulher só, sorri. É bom ver pessoas felizes.
b) Outras vezes acontece o impensado : a mulher só nunca quis aquele homem, ela até é bem formada e procura não interferir em geral na relação de terceiros,
nota aquele homem pela insistente agonia com que o “defende” sem motivo, a companheira e quando nota, pode até vir a simpatizar com ele.
Depois, aí,uma de duas, ou diz :
- ah, eu não vou incomodar-me com isto, nem levar-me por provocações;
-ou não, repara que o homem é deveras interessante e parte para a luta.
Mas ninguém pense que se luta por o afecto de um homem na internet, no facebook.
Estas mulheres “temíveis” se realmente é o que querem , caiem-lhes na vida real…
Por todos estes motivos de reflexão é importante aprender a gerir a nossa insegurança.
Todos a temos.
Mas não é inteligente criar problemas aonde ainda não existe problema algum e poderá não existir nunca.
Enfim ...
Agruras de quem só , apenas de si se acompanha, mas também tem direito ao seu espaço no Mundo de Homens livres aonde sentimentos e emoções são bens incorpóreos fora do comércio jurídico entre as pessoas…
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